sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Usando a internet nas escolas de maneira criativa

Estava na escola onde leciono e em cima da mesa estava uma revista Nova Escola, uma revista do governo federal sobre educação. Distraída enquanto aguardava o sinal, comecei a lê-la e me chamou muita atenção a reportagem que comento abaixo.
O texto avalia a dificuldade das escolas brasileiras em estarem informatizadas, principalmente por parte de licitações e a liberação de recursos do Estado que tendem a demorar para se concretizar. Apesar destas dificuldades os professores ainda fazem o possível para inserir o computador no ambiente escolar melhorando o ensino e a aprendizagem.
Os meios usados pelos professores para usarem a informatização em suas aulas foram bem criativos. Sem computador nas escolas, os alunos foram incentivados a frequentarem lan houses e fazerem suas pesquisas sendo orientados pelos professores.
"O Ministério da Educação prometeu investir neste ano 400 milhões de reais em programas de inclusão digital. “Em 2008, devemos implantar 25 mil laboratórios de informática”, promete o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, responsável pelo Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). A meta é que as 55 mil escolas com pelo menos 50 alunos (80% do total) tenham máquinas conectadas à internet de banda larga até 2010. Já o programa Um Computador por Aluno, que distribuiria laptops de baixo custo, está parado. A aquisição das máquinas foi cancelada em fevereiro, e não há data marcada para nova concorrência. (http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0211/aberto/mt_274557.shtml)"

Enquanto as escolas permanecem sem computadores somente a criatividade dos profissionais em educação podem melhor esta situação. Atitutes pioneiras e individuais é a melhor forma, no momento, de levar a informática aos estudantes. E isso, como pude perceber não só na reportagem como nas salas de aula, é o que está fazendo a diferença.
Os alunos apreciam o computador. Na realidade adoram "mexer nesta tecnologia". Creio faltar a maneira correta de trabalhar com o mesmo. Muitos, por falta de informação, acabam restringindo o uso a orkut, a msn, a salas de bate-papo. Talvez se esses alunos fossem melhor orientados tudo seria diferente. Cabe ao professor tentar fazer essa diferença, criando oportunidades para que o aluno tente procurar outras coisas e que aprenda realmente a pesquisar e a usar o computador de maneira proveitosa. A realização de blog's, de comunidades, a troca de informações pode acabar atraindo o interesse do educando.
Com persistência, paciência e força de vontade o professor tem muito a ensinar aos alunos e também tem muito a aprender.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Somos constantemente provocadas

Realizando este Projeto de Aprendizagem, no PA "Ensino e Aprendizagem do Mundo Digital", temos sido provocadas...
Provocadas a sermos o sujeito de nossa aprendizagem;
Provocadas a usar as informações que temos encontrado e recebido de tal forma que elas gerem um conhecimento significativo para cada uma de nós;
Provocadas a conhecer e a utilizar os recursos (pelo menos alguns) que a Web 2.0 nos fornece;
Provocadas a interagir umas com as outras de forma cooperativa, e sem nos vermos pessoalmente...

Talvez, para nós, sejam maiores as "provocações" devido ao fato de que provavelmente todas tivemos uma educação segundo a "Cultura do Ensino"
que se estrutura a partir de uma concepção epistemológica empirista, [...],e
de uma abordagem pedagógica instrucionista, onde o professor detém o saber,
[...]. (Trein; Schlemmer, 2008)
Estamos nos tornando alunas diferentes daquilo que as escola nos ensinou, nos fez...
Claro que, escrevendo dessa forma, parace tudo bonito e fácil mas, assim como
a utilização das TDVEs* e da metodologia de projetos provoca o professor,
pois ele precisa trabalhar com o inesperado (Trein; Schlemmer, 2008)
nós, como alunas, também estamos sendo provocadas e estamos trabalhando com o inesperado, pois estamos vivenciando algo novo, e estamos sendo desafiadas a agir de forma diferente daquela que agíamos até então.

O desafio, cremos, para todos e todas, entretando, é maior que isso: precisamos ir além do discruso...
A mudança na forma de organizar o currículo e nas práticas pedagógicas
representam uma ruptura paradigmática, que se não estiver na essência do
sujeito, não se efetiva enquanto inovação, tornando-se apenas discurso ou
representando somente uma novidade. (Trein; Schlemmer, 2008)
* TDVEs - Tecnologias Digitais Virtuais Emergentes

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Tecnologia da Informação e Comunicação

A utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação vem sendo cada dia mais utilizada na escola e difundida entre profissionais, alunos e pais. A proposta é de uma aprendizagem coletiva, onde o professor passa a ser mediador, orientador e facilitador dos processos de aprendizagens dos alunos.
Essa tecnologia possibilita aos alunos serem autores de seus processos de desenvolvimento e construção do conhecimento e ao mesmo tempo cada um é co-autor do processo de outros colegas, visto que no trabalho coletivo é necessário que cada um contribua da sua forma com aquilo que pensa, com o que sabe e até mesmo com o que não sabe e gostaria de aprender. Ao mesmo tempo vão se transformando as certezas e dúvidas de cada um, a medida que vão ouvindo e conhecendo outras opiniões e conceitos.
Utilizar esta tecnologia em sala de aula vai possibilitar ainda que cada aluno, individual ou coletivamente, construa e faça suas próprias ligações. A busca por interesse, faz com que cada um organize as informações coletadas e relacione uma com a outra da maneira que melhor entender, estando este processo sempre em movimento, passível de renovação, modificação, aperfeiçoamento e das mudanças necessárias à construção do conhecimento.