quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Estamos encaminhando-nos para o final do semestre e é importante fazermos um balanço, dentro de nosso projeto de pesquisa, de quais foram as dúvidas que conseguimos responder, que certezas se mantém, etc.

Vou falar especialmente sobre uma de nossas certezas provisórias, pois esta não se confirmou, mostrando-no o quanto é importante buscar sempre informações sobre aquilo que não sabemos bem.
Certeza provisória:
- A maioria das propostas, e mais bem direcionadas, são projetadas e executadas por organizações não governamentais;
Segundo nossa pesquisa essa certeza provisória é apenas parcialmente verdadeira. A maioria dos projetos de Inclusão digital são executadas por organizações não governamentais, porém, muitas vezes financiadas pelo governo.
Dois importantes exemplos são os Pontos de Cultura e os Telecentros.
Sobre os Pontos de Cultura sabemos que são ações prioritária do Programa Cultura Viva, iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, que firmaram convênio com o Ministério da Cultura (MinC), por meio de seleção por editais públicos. Os Pontos de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. A gestão é compartilhada entre poder público e a comunidade. Para se tornar um Ponto de Cultura é preciso participar da seleção por meio de edital público.
Quando firmado o convênio com o Ministério da Cultura, o Ponto de Cultura recebe a quantia de R$ 185 mil (cento e oitenta e cinco mil reais) sendo parte do incentivo recebido na primeira parcela, no valor mínimo de R$ 20.000 utilizado para aquisição de equipamento multimídia em software livre (os programas serão oferecidos pela coordenação), composto por microcomputador, mini-estúdio para gravar CD, câmera digital, ilha de edição e o que for importante para o Ponto de Cultura.
Os telecentros, em sua maioria, são também financiados pelo Governo com parceria de ONGs, Organizações e Movimentos Comunitários na execução, tendo como objetivo central combater a exclusão digital.
Existem, certamente, algumas iniciativas e projetos de inclusão digital totalmente independentes do governo, mas diferente do que pensávamos, essas não são a maioria.

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