sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Depoimento
Avaliação
Mais um semestre acabando...
Foi, com certeza, um trabalho diferente, mas que nos trouxe um conhecimento muito interessante: o uso da tecnologia para auxiliar nas atividades escolares.
Acredito que crescemos muito como pessoas. Aprendemos a lidar com as "dificuldades virtuais" e conseguimos contorná-las.
Enfim, eu, e acredito que todo meu grupo, aprendemos muito e vamos continuar aprendendo.
Considerações
No começo pensávamos: Mas como vamos fazer esta pesquisa sem conversar pessoalmente todas as semanas?
Com o passar do tempo, e após alguns desencontros, fomos aprendendo a lidar com esta dificuldade - do conversar sem se ver, e de fazer isso de fato mandando e-mails, telefonando, etc.
Por isso minha conclusão é a de que, mesmo que tenhamos falhado em nossa comunicação diversas vezes, todas crescemos.
A experiência que tivemos neste PA foi desafiadora também por outro motivo: o de pensar a educação de outras formas, buscando maneiras que resultem em uma aprendizagem significativa e questionando a forma como cada uma de nós, componentes do grupo, foi "educada" na escola.
Quanto a nossa pesquisa sobre "Inclusão Digital" creio que todas ampliamos nossa visão pois lemos artigos diversos sobre o assunto, sempre relacionados à exclusão/inclusão social; mas principalmente porque pudemos ver números e conhecer diversas iniciativas, governamentais ou não, realizadas em prol da inclusão digital. Iniciativas que desconhecíamos e/ou ignorávamos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
One Laptop per Child
No dia 28 de novembro fizemos uma postagem em nosso blog sobre o projeto Um Computador por Aluno (UCA).
Agora, nesta postagem, trataremos sobre One Laptop per Child (OLPC).
One Laptop per Child é uma fundação, fundada em 2005, por MIT professor Nicholas Negroponte.
A sua missão é dar oportunidade educacional para crianças pobres do mundo inteiro, proporcionando a cada uma o acesso a um computador forte (que possa ser carregado por todo e qualquer lugar), de baixo custo e que não necessita de muita energia. O conteúdo e software deste computador foi desenhado, projetado para uma colaborativa, divertida, autônoma aprendizagem.
Quando crianças têm acesso a este tipo de ferramenta elas se envolvem em sua própria educação. Aprendem, compartilham, criam e colaboram. Elas se conectam umas às outras, ao mundo e a um futuro brilhante.
Em seu site, http://laptop.org/en/, é claro:
Não é um projeto de informática. É um projeto educacional.
A OLPC não é um programa tecnológico, assim como o XO (nome dado ao computador distribuido) não é um produto no sentido convencional da palavra. OLPC é uma fundação sem fins lucrativos com um objetivo – um objetivo que vê crianças até mesmo das mais remotas regiões do globo tendo, recebendo a oportunidade de explorarem seu próprio potencial, de serem expostas a um mundo de idéias,e de contribuir para com uma cada vez mais produtiva e sã comunidade mundial.
Os países em desenvolvimento são o alvo desta iniciativa pois a maior parte dos quase dois bilhões de crianças no mundo em desenvolvimento não tem acesso a uma educação adequada.
O XO computador é a resposta da Fundação OLPC a esta crise. Em quase todo lugar em que o XO vai, a frequência nas escolas aumenta radicalmente, visto que as crianças começam a abrir suas mentes e a explorar seu próprio potencial.
Alguns dos países alcançados pela Fundação One Laptop per Child são: Haiti, Ruanda, Etiópia, Gana, Peru, Urugai, Afeganistão e os Campos de Refugiados Palestinos.
_________________________
Adicionamos dois vídeos sobre a fundação OLPC.
Estes vídeos estão em inglês e não possuem legenda, por isso segue abaixo uma explicação geral:
* OLPC é uma organização sem fins lucrativos e, portanto, as crianças são sua missão, não seu mercado;
* A OLPC segue 5 princípios:
1) As crianças ficam com os computadores para si - para que usem onde desejarem;
2) O foco está na educação inicial - crianças de 6 a 12 anos de idade;
3) Nenhuma criança "fica de fora" - crianças de todas a classes e escolas ganhem os seus computadores ao mesmo tempo;
4) Há conecção com a internet - há muitas coisas para aprender na internet;
5) Há liberdade para crescer e se adaptar.
* O XO laptop foi feito de tal forma que não necessita ficar muito tempo ligado a uma fonte de energia elétrica; é eficaz em lugares mais remotos, como áreas rurais; etc.
Com estas informações você entenderá os vídeos, se assisti-los.
(Fontes: www.amazon.com/xo; http://laptop.org/en/)
(Tradução: Miriã Zimmermann)
Minha avaliação
São vários os motivos que me levam a crer nisto. Primeiramente relaciono nossa falta de tempo, muitas vez motivada pelo excesso de trabalho. As idéias até surgem de inovar as aulas, de usar novas tecnologias, mas falta tempo para pôr em prática nossas idéias e até mesmo falta preparo para isso. Cursos de informática mais específicos requerem gastos o que muitas vezes não é possível já que além das contas básicas ainda pagamos a universidade. Com a pesquisa que realizei com meus alunos pude perceber que realmente estamos numa era virtual. A linguagem dos jovens atualmente é totalmente voltada para esta nova era. Devido a este fato só nos resta mudar e creio que a universidade também deve fazer a sua parte. Para nós alunos é muito difícil esta mudança. Viemos de uma educação tradicional, onde o quadro verde e o giz eram as principais ferramentas de trabalho. O grande problema é que ainda não saimos desta fase. A maioria das aulas de meu curso ainda utilizam o quadro verde e o giz como principal ferramenta. Tive poucas aulas práticas. Tenho que buscar muita coisa por conta própria e isso é complicado. Não fui preparada para isso durante a minha vida inteira.
Vou falar especialmente sobre uma de nossas certezas provisórias, pois esta não se confirmou, mostrando-no o quanto é importante buscar sempre informações sobre aquilo que não sabemos bem.
- A maioria das propostas, e mais bem direcionadas, são projetadas e executadas por organizações não governamentais;
Dados de Pesquisa
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Léa Fagundes
No link abaixo, saiba um pouco mais sobre ela e veja uma entrevista dela:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0172/aberto/mt_86784.shtml
Pensamento Digital:
http://www.pensamentodigital.org.br/
Valeu!!!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Análise dos textos 11 e 12
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Relembrando o Projeto UCA
Pessoal!
Vamos relembrar sobre o Projeto UCA. Vejam algumas informações e imagens interessantes que pesquisamos em alguns sites sobre o projeto e a Escola Luciana de Abreu, localizada em Porto Alegre.
http://www.lec.ufrgs.br/index.php/Projeto_UCA_-_Um_Computador_por_Aluno
O que é o projeto UCA?
O Projeto UCA, Um Computador por Aluno, é uma iniciativa do Governo Federal que, desde 2005, investiga a possibilidade de adoção de laptops educacionais como um meio de elevar a qualidade da educação pública brasileira. O projeto sustenta-se na proposta pedagógica denominada modalidade 1:1, que busca contemplar cada estudante da rede de ensino básico com um laptop.
Qual é a participação do LEC no projeto?
Em dezembro de 2006, nosso laboratório de pesquisa foi convidado pela Assessoria da Presidência da República e pelo Ministério da Educação a coordenar a experiência piloto no Rio Grande do Sul. Mais quatro estados integraram a primeira etapa da investigação – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Tocantins – testando três modelos de laptop em diferentes instituições escolares. O papel do LEC é realizar, do ponto de vista técnico e pedagógico, o acompanhamento e a avaliação da experiência de inserção dos laptops na escola, além de construir modelos de referência para o futuro projeto em larga escala. Contamos, nessa missão, com o apoio da ONG Fundação Pensamento Digital, que vem realizando significativas ações relacionadas à inclusão social e digital de comunidades carentes para o desenvolvimento auto-sustentável
Quem são os pesquisadores?
A equipe envolve docentes orientadores em suas linhas de pesquisa, graduandos, mestrandos e doutorandos oriundos de diferentes unidades da UFRGS, estudantes técnicos em programação e desenvolvedores de sistemas e aplicativos, que se organizam em grupos interdisciplinares. O trabalho desenvolvido conta com o apoio da Secretaria de Educação a Distância da UFRGS (SEAD), da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC) e da Secretaria de Educação do Governo Estadual (SEC/RS), o que favorece trocas colaborativas entre a universidade, o governo e comunidade
Quem é a escola-pólo?
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu foi selecionada pelo LEC/UFRGS para sediar o Projeto Piloto do laboratório, que visa coordenar, em nível tecnológico e pedagógico, a utilização dos Laptops XO para a qualificação da aprendizagem nas escolas públicas de Ensino Básico do Brasil.
A escola está situada em região urbana de alta densidade. Tem no entorno, além de muitos prédio residenciais, casas comerciais e prestadores de serviços. Fica próxima ao Campus da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atende, principalmente, a alunos de famílias de classe popular, filhos dos trabalhadores da região e moradores de vila popular próxima - a Vila Planetário.
Possui ensino fundamental completo, de 1ª à 8ª série, no diurno e turmas de EJA (Educação de Jovens e Adultos) no noturno.
Devido ao número limitado de protótipos disponíveis para o piloto, foram selecionadas para o experimento apenas as turmas do ensino fundamental tradicional, que freqüentam a escola nos turnos da manhã e da tarde.
No turno da tarde totalizam 7 turmas de 1° a 5° série.E no turno da manhã totalizam 8 turmas de 6° série a 1° ano.
direção,
vice direção (3),
supervisão escolar,
orientação educacional e
psicologia.
A escola conta, ainda, com Biblioteca, Merenda Escolar, área recreativa e cancha aberta para Educação Física, Secretaria - funcionando nos três turnos, Laboratório de Ciências.

Conheça agora os laptops que foram doados à escola para a realização desse projeto.
Veja a interação das crianças com o laptop :

quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Dados da Exclusão Digital no Brasil e no Mundo
Muitas são as idéias e opiniões relacionadas a exclusão digital, bem como é bastante amplo e diverso o público digitalmente excluído. A relação entre exclusão digital e exclusão social é muito próxima, podemos falar, portanto, em dificuldade de acesso por questões como pobreza, deficiência, gênero, raça e etnia.
Dados da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância, mostram que apenas 305 milhões de pessoas, o equivalente a 5 % da população, têm acesso a internet no mundo. Deste total, 44,9% dos internautas estão nos Estados Unidos e apenas 3,5% na América Latina.
No Brasil, ainda utilizando como base dados da ABED, 8% da população acessa a internet a partir de computadores localizados em casa, destes, quase 60% já concluiu o ensino médio e cursa ou já concluiu o superior. O número total de internautas no país não deve ultrapassar 11% da população.
Isso nos faz refletir sobre os, cerca de, 89% de excluídos digitalmente no Brasil. Que espaço ocupa esta grande parcela da população neste mundo tão globalizado em que vivemos hoje.
No site da ABED encontramos ainda o seguinte relato:
“Em julho de 2001, o Grupo dos Oito (G8) — que reúne os líderes dos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia — aprovou um plano para combater a chamada exclusão digital. O plano prevê a criação de estratégias de tecnologia da informação em cada país em desenvolvimento para melhorar o nível de vida população. Outro indicativo importante é a inclusão de um índice de avanço tecnológico no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) do ano passado.
O relatório reconhece a inclusão tecnológica como um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento humano. No relatório do Pnud sobre o índice de avanço tecnológico, o Brasil, que é hoje a nona economia mundial, ficou em 43º lugar entre 72 países pesquisados. Atrás de países como Panamá, Trinidad e Tobago e Romênia. O Brasil, de acordo com o relatório do Pnud, é visto como uma grande potência tecnológica, mas conseguiu uma colocação ruim porque essa tecnologia não chega igualmente a várias camadas da população.”
Isso só vem comprovar o quanto esta discussão, bem como as ações, sobre a inclusão digital é importante para que possamos avançar cada vez mais.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Desafio - Aprendizagem por Projetos
Cheguei à conclusão, há algumas semanas atrás, que o que me falta (ou melhor: umas das 'coisas' que me falta, pois, será que enquanto eu viver neste mundo eu alcançarei a perfeição?) é autonomia. E tenho experimentado sentimentos diversos participando deste projeto de aprendizagem: preguiça de pesquisar; satisfação devido aos conhecimentos que tenho adquirido e assimilado devido às diversas leituras e atividades realizadas até agora; revolta por perceber que tudo o que eu vivi até agora, em termos de escola e educação, está profundamente enraizado em mim (o professor sabe, o professor tem a razão, o aluno estudo o que o professor ensina, etc.).
Preciso concordar com a professora Andrea Cecilia Ramal quando, em seu artigo "Avaliar na Cibercultura", diz que
"Não é possível pensar em formação da
autonomia dos estudantes com aulas estruturadas sobre um paradigma tradicional
de ensino. Em muitas escolas, o aluno ainda passa mais tempo ouvindo
explicações do que realizando estudos pessoais. O acompanhamento do
trabalho ainda é superficial, ligado a instrumentos de avaliação que
muitas vezes funcionam como formas de pressão e controle. Os alunos
não são orientados para a elaboração dos próprios planos de estudo
interdisciplinares; assim, para eles a avaliação parece servir
apenas para decretar promoções e reprovações".
pois foi essa a minha experiência desde o Ensino Fudamental, até agora.
Ao chegar à faculdade, porém, tenho sido desafiada e provocada a mudar minha forma de pensar, de estudar de aprender.
Agora tenho vivido aquilo que Ramal propõe, pois estou sendo envolvida na própria educação ao pesquisar o que é de meu interesse, ao trocar idéias com as gurias do meu grupo e também de toda a turma.
E sim, Ramal está certa: "o ensino por projetos tem mais chances de constituir aprendizagem significativa" - é isso que tenho experimentado!
Referência:
RAMAL, Andrea Cecilia. "Avaliar na cibercultura". Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Escola gaúcha é a 1° escola a ter acesso à novas tecnologias
- os estudantes estão mais interessados pela escola;
- as classes ganharam uma nova configuração, as carteiras enfileiradas deram lugar aos grupos de 4 ou 5 alunos;
- as atividades ganharam um planejamento mais dinâmico.
Os professores estão aprendendo a mexer nas máquinas junto com os estudantes e aos poucos mudam o jeito de ensinar e de aprender.E também reconheceram treinamentos oferecidos pelo LEC ( Laboratório de Estudos Cognitivos Universidade Federal do RS ), que facilitou a compreensão das ferramentas oferecidas pelo equipamento.
Nessa reportagem publicada na revista Nova Escola há fotos de como são os laptops, como funciona essa máquina por dentro e outras informações de como está sendo utilizado na escola.
Vale a pena conferir !
Acessem o site www.novaescola.org.br e fique por dentro dessa novidade tecnológica que está chegando em nosso ambiente escolar.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Pesquisa
Pesquisa realizada com 432 alunos de Ensino Médio, entre 15 e 30 anos.
N.º de alunos
Percentual
Têm computador (302 alunos) 70%
Têm Internet* (172 alunos) 40%
Têm acesso em lan houses, telecentro, escola
Usam a Internet para Orkut, salas de bate-papo, YouTube, pornografia
Estudam no Ensino Médio (432 alunos) 100%
Trabalham (237 alunos) 55%
* dos alunos que têm computador pessoal
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Entrevista!
P: Há quanto tempo trabalha como instrutora de informática?
R: 5 anos
P: Como funciona o projeto?
R: O curso tem duração de 4 meses, 3 horas/aula e 3 dias por semana. Os responsáveis dos adolescentes fazem uma entrevista com a assistente social antes de iniciar o curso. Além das aulas de informática, eles participam de atividades esportivas, desenvolvidas pelo Projeto PEI (Programa Esporte Integral) da UNISINOS, semanalmente, na própria instituição.
P: Existe uma seleção para entrar no projeto?
R: Seleção não. Um dos requisitos é o adolescente estar estudando.
P: Qual a faixa etária dos teus alunos?
R: 11 a 15 anos
P: Como são as aulas? O que eles “aprendem”?
R: Os conteúdos desenvolvidos são: Word, Excel, Power Point, CorelDraw e Internet. São realizadas atividades individuais, em dupla e em grupo. Atividades de acordo com a realidade dos adolescentes em situação de risco social, promovendo ações voltadas à educação e cidadania. São aulas onde eles podem expor suas idéias, um ambiente alegre e aconchegante.
P: Em que eles demonstram mais interesse? (pesquisas, chats, Orkut..)
R: Os adolescentes sempre demonstram interesse nos conteúdos, ainda mais quando é relacionado com as suas vivências. Gostam muito de internet: jogos, pesquisa de imagens, Orkut e MSN.
Bom, é isso aí... Eu conheço o trabalho realizado no Centro Medianeira e é muito legal! Quem tiver interesse em conhecer um pouquinho desse trabalho, acesse http://www.centromedianira.org.br/!
Vale a pena conferir....
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Programas de inclusão
Li no site do governo federal alguns programas referente à inclusão digital.Achei bem interessantes, leiam e conheçam alguns deles.
- Casa Brasil: cada unidade de Casa Brasil abrigará um telecentro, com uso de softwarelivre e pelo menos mais dois outros módulos, que podem ser uma biblioteca popular, um auditório, um estúdio multimídia, uma oficina de produção de rádio...
- CVT- Centros Vocacionais Tecnológicos: os CVTs são unidades de ensino e de profissionalização.Estão direcionados para a capacitação tecnológica da população, como uma unidade de formação profissional básica, de experimentação científica e prestação de serviços especializados.
- Centros de inclusão digital: o programa constitui-se em um instrumento de programação da inclusão social,cuja responsabilidade é da ( SECIS), e tem como objetivo proporcionar à população menos favorecida o acesso às tecnologias de informação.
- Kits Telecentros: é uma iniciativa do Programa de inclusão Digital do Ministério das Comunicações que tem como meta instalar telecentros em todos os 5,5 mil municípios do país até junho de2008, com investimentos totais de R$ 134 milhões do governo federal.
- UCA-Projeto um computador por aluno: em ação Ministério da Educação e Casa Civil.O UCA tem a finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de 1 computdor portátil ( laptop) para cada estudante e professor de educação básica em escolas públicas.Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, como experimentos inciais, em São Paulo, Porto Alegre, Palmas, Piraí e Brasília.
Se quiserem saber mais sobre cada programa e conhecer outros mais acessem o site:http://inclusaodigital.gov.br/inclusao/outros-programas e conheçam algumas iniciativas do governo federal.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Mais alguns projetos...
No link abaixo, vocês podem encontrar vários projetos relacionados à inclusão digital. Visitem!!!
Tem uma parte que é bem bacana, a dos INDICADORES, que traz números da "realidade digital" brasileira.
weblab.tk/projetosnobrasil
Projetos pelo Brasil
domingo, 19 de outubro de 2008
Videos!!
Eles relatam duas iniciativas diferentes para a Inclusão Digital: um fala sobre os Telecentros Comunitários, iniciativa do governo, e o outro fala sobre a iniciativa de uma ONG.
Alguma informações:
* Inclusão Digital - Construindo a Cidadania Bit por Bit
Video Documentário sobre o trabalho de inclusão digital realizado na Casa da Criança do Morro da Penitenciária, em Florianópolis.
Esta Casa da Criança é um centro comunitário, que atende 130 crianças e adolescentes que não tem acesso direto ao mundo da convergência digital.
* Telecentros Comunitários
Reportagem feita pela Record, em 2006 (?), sobre Inclusão Digital.
Alguns dados oferecidos nesta reportagem:
- 20% das casas, no Brasil, têm computador;
- 14% dessas casas têm acesso à Internet;
- Tempo de navegação dos brasileiros: 21h39min/mês
- apesar disso, o Brasil faz parte, segundo a ONU, do Aparteid Digital.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Usando a internet nas escolas de maneira criativa
Enquanto as escolas permanecem sem computadores somente a criatividade dos profissionais em educação podem melhor esta situação. Atitutes pioneiras e individuais é a melhor forma, no momento, de levar a informática aos estudantes. E isso, como pude perceber não só na reportagem como nas salas de aula, é o que está fazendo a diferença.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Somos constantemente provocadas
Provocadas a sermos o sujeito de nossa aprendizagem;
Provocadas a usar as informações que temos encontrado e recebido de tal forma que elas gerem um conhecimento significativo para cada uma de nós;
Provocadas a conhecer e a utilizar os recursos (pelo menos alguns) que a Web 2.0 nos fornece;
Provocadas a interagir umas com as outras de forma cooperativa, e sem nos vermos pessoalmente...
Talvez, para nós, sejam maiores as "provocações" devido ao fato de que provavelmente todas tivemos uma educação segundo a "Cultura do Ensino"
que se estrutura a partir de uma concepção epistemológica empirista, [...],eEstamos nos tornando alunas diferentes daquilo que as escola nos ensinou, nos fez...
de uma abordagem pedagógica instrucionista, onde o professor detém o saber,
[...]. (Trein; Schlemmer, 2008)
Claro que, escrevendo dessa forma, parace tudo bonito e fácil mas, assim como
a utilização das TDVEs* e da metodologia de projetos provoca o professor,nós, como alunas, também estamos sendo provocadas e estamos trabalhando com o inesperado, pois estamos vivenciando algo novo, e estamos sendo desafiadas a agir de forma diferente daquela que agíamos até então.
pois ele precisa trabalhar com o inesperado (Trein; Schlemmer, 2008)
O desafio, cremos, para todos e todas, entretando, é maior que isso: precisamos ir além do discruso...
A mudança na forma de organizar o currículo e nas práticas pedagógicas* TDVEs - Tecnologias Digitais Virtuais Emergentes
representam uma ruptura paradigmática, que se não estiver na essência do
sujeito, não se efetiva enquanto inovação, tornando-se apenas discurso ou
representando somente uma novidade. (Trein; Schlemmer, 2008)
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Tecnologia da Informação e Comunicação
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Entrevistas!
A partir do dia 13/10/2008 estaremos realizando uma pesquisa com jovens e adultos de 15 até 40 anos de idade sobre o uso do computador em sua vivência e o acesso a essa tecnologia.
A medida que obtivermos os dados estaremos postando para visualização ok!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Reflexões : Inclusão digital X crescimento social
Li alguns textos sobre inclusão e retirei alguns tópicos importantes para serem refletidos, vale a pena ler !
É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades - impostos, burocracia, educação - para facilitar o acesso aos computadores. A inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.
Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda dessa tecnologia.
O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. Como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco estudado no Brasil.
Muitos imaginam que, em países pobres, não se deveria nem falar em inclusão digital enquanto há pessoas com fome e desempregadas na rua. O problema é que são as nações pobres as quais, justamente, costumam se beneficiar melhor das ações includentes.Alguns pensamentos de alguns estudiosos sobre o foco crescimento social:
Um pensamento compartilhado por William Mitchell, autor do livro E–Topia, que também se dedica a estudar o impacto social via inclusão digital. “Comunidades de baixa renda tendem a atrair menos investimentos em infra–estruturas de telecomunicações e tecnologias, gerando menos motivação de empresas e governos. Em lugares assim, há um risco óbvio de diminuir ainda mais as ofertas de bons empregos e serviços para todos daquela comunidade,” enfatiza Mitchell, em um cenário bastante conhecido no Brasil.
O professor Adilson Cabral, doutorando em Comunicação Social e estudioso do tema, considera até impreciso utilizar o termo inclusão digital atualmente, porque não mostra à sociedade o contexto social envolvido na questão. “Preferimos a idéia de apropriação social das tecnologias de informação e comunicação (TIC), cuja relação direta é a tomada de consciência e cidadania nas comunidades”, explica.
Ele critica a atuação de muitos laboratórios públicos de informática, alguns chamados de “telecentros”, porque muitas vezes os próprios organizadores não têm noção de objetivos e propósitos na hora de ensinar pessoas a usar o computador. “Não adianta apenas oferecer acesso à internet e editor de textos. A gente precisa transformar a perspectiva de vida das pessoas, buscar soluções práticas que melhorem a vida desses novos usuários”, sugere Cabral.
São focos a serem pensados, espero que reflitam sobre isso bjs...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Sobre programas e projetos que promovem o acesso as Novas Tecnologias.... Para todos!!!!
A Fundação Pensamento Digital é uma delas!
Esta Fundação viabiliza projetos educacionais potencializando as ações de organizações comunitárias, possibilitando a inclusão e educação digital continuada.
Vale a pena conferir!
Link: http://www.pensamentodigital.org.br/
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Conhecendo um projeto
Site para pesquisa (Ibict)
A maioria está relacionada à inclusão social.
Creio porém, que vale à pena visitar o site que segue abaixo, e então fazer pesquisa de acordo com as palavras-chaves que se deseja encontrar:
http://revista.ibict.br/index.php/ciinf
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Boas-vindas + informações
Bem-vindo ao Blog do nosso grupo de pesquisa!
Algumas informações sobre nosso projeto:
- Nossa pesquisa é sobre a Inclusão Digital;
- Estamos buscando informações sobre as ações existentes para que haja uma inclusão digital;
- Queremos saber quais "tipos" de pessoas têm sido incluídas no mundo digital;
- e, também, de quais organizações têm surgido propostas e ações para a inclusão dessas pessoas;
- Nosso interesse está em Inclusão Digital na Educação Básica Pública, mas também, em formas alternativas, que envolvam os que são excluídos socialmente e digitalmente.
Vamos colocar artigos, resultado de pesquisas, entrevistas, gradativamente, para que os interessados possam acompanhar e colaborar com a nossa pesquisa.
(=